IDE

Bonjour, mes ami! 
Como vocês estão? Espero que estejam bem, pois o assunto de hoje é bem interessante. Irá exigir de nós uma boa reflexão. Então, vamos lá... 

Quero partilhar com vocês uma reflexão que fiz durante o mês de outubro, tempo que a Igreja reserva para refletir de modo particular sobre as missões. E o que para nós parece ser uma realidade distante tem se mostrado cada vez mais presente e necessária. Não apenas em reflexão, mas na prática.
Nossas terras são um grande campo de missão. Quantos lugares e pessoas ainda não foram alcançados pelo evangelho de Cristo? Encontramos diversas realidades que não expressam a missionariedade cristã e sua importância no ir ao encontro do outro e de levar o evangelho de Cristo. Estamos acostumados e acomodados, sem perceber a necessidade de ser missionário.


Se prestarmos atenção, vamos encontrar, na Palavra de Deus, homens e mulheres que, após um encontro profundo com o mestre, abandonaram tudo e começaram a segui-lo. A esses nós chamamos de discípulos. Porém, esses também são conhecidos como missionários, pois, após o encontro com o Senhor, tendo suas vidas completamente restauradas e trazendo, em seus corações, os ensinamentos de Cristo, transmitiam através de seus testemunhos de vida e de suas palavras, as boas novas do Reino de Deus. Os discípulos-missionários aprendiam do próprio Senhor e transmitiam ao povo o que aprendiam.


A partir dessa conclusão trago os  seguintes questionamentos: Qual é a diferença dos discípulos-missionários presentes na Palavra de Deus para nós hoje? O que nos falta para realizar o mesmo que eles? Nós tivemos, assim como eles, um encontro pessoal com o Senhor e tivemos, através deste encontro, mudanças reais e perceptíveis em nossa vida. Fizemos também a escolha de segui-lo e aprender d’Ele sobre o Reino do Céu e por fim compartilhar com os nossos, pelo testemunho e pela partilha, as maravilhas que Ele tem nos feito a cada dia. Ou seja, nós também somos esses discípulos-missionários do reino; anunciadores da Palavra do mestre, influenciadores do Reino do Senhor, apóstolos do Espírito Santo... 
Certos dessa verdade, nos é necessário recordar que antes de ascender aos céus, o próprio Jesus, deixou para seus discípulos-missionários um mandato, que hoje vem ser aplicado também a nós. Sente só essa convocação:

“Ide, pois e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.”
(Mt 28,19-20)

Assumamos esta responsabilidade! O Senhor nos convida a sermos proclamadores do reino, profetas do avivamento, perpetuadores de sua missão nesta terra!


Comecemos por testemunhar concretamente os feitos de Jesus em nós através das nossas conversas,  nosso jeito de vestir, pelas músicas que ouvimos, pelos livros que lemos, pelos sites que acessamos; também em nossas redes sociais, nas rodas de amigos, na escola, no trabalho, nas ruas, nas praças... Enfim, em todos os lugares e de todas as formas possíveis. Se os discípulos-missionários que encontramos na Palavra de Deus, os quais possuíam mais obstáculos e menos recursos que nós, conseguiam atingir e influenciar a tantos com a Boa Nova, por que hoje, com tantos recursos e meios disponíveis, não conseguimos influenciar nem aqueles que convivem conosco? "Algo de errado não está certo", não é mesmo?  Tem faltado muito de nós ainda. Despertemos para esta realidade de escassos discípulos-missionários e busquemos nos converter em um grande exército de jovens, homens e mulheres, que proclamam sem temor com suas vidas o Evangelho do Cristo, influenciando multidões com a certeza de que Ele está conosco “até o fim do mundoe que, um dia, iremos todos juntos habitar no Seu reino de amor, justiça e paz.
Que a Santíssima Virgem Maria, junto com todos os santos e santas de Deus, nos auxiliem nesta caminhada em direção a realização deste ideal. Amém!
Deus nos abençoe!

Salve Maria Imaculada!
Pablo Ibraim

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